quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Regresso








Agora que no regresso a casa se juntam os dias e as noites, num jogo de corpos entrelaçados e de sorrisos...
Agora que o Universo te retornou a mim, e as pétalas dos teus olhos formaram a flor do meu corpo...
Agora que o gosto agri-doçe da vida ficou mais doçe e menos acre...
Agora que a solidão dos sofás se transformou e deu origem a momentos únicos e inapagáveis...
Agora que choro de alegria por ver o teu rosto no primeiro gesto da manhã...
Agora que és aqui e agora, no meu peito a bater com os corações doidos de paixão...
Agora amo-te mais do que é possível dizer ou sentir ou fazer e plasmarei na imensidão das galáxias o teu nome gravado em mim pela eternidade, entre as coxas dos meus corpos de todas as vidas em que passaste por mim e gravaste a tua marca.

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