quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Poema para a minha irmã







Guardo deste Alentejo várias horas,
Encontros, perdas, paixões e desamores
Levo comigo para onde for o meu terraço
De longas e soalheiras horas languidas
Em que nos rimos e dissecámos a vida toda de fio a pavio
Recordarei para sempre o céu cor de rosa
O sol que me encheu o coração nas horas doidas
E as nossas tardes e noites na sucessão de descobrir que nos amamos desde sempre.
Gosto muito de ti, irmã minha, que a vida me trouxe em desalento e o coração guardou docemente pela ternura do teu olhar de menina perdida e por mim encontrada.

Sem comentários: